Pastoral dos Coroinhas, Acólitos e Ministrantes


Como participar da Pastoral dos coroinhas, ministrantes e acólitos? (por meio de inscrição junto aos coordenadores)
Local de reunião Na Paróquia
Dia Todos os sábados
Horário -

 

Coordenador

 Reinaldo
Telefone para contato 3202-0934
Vice-coordenadora -
Telefone para contato -

 


Antigamente, nas celebrações eucarísticas, pegavam-se os meninos que participavam do coro musical da igreja para auxiliarem o celebrante nos rituais litúrgicos, assim deu-se a origem do nome coroinha (do latim pueri chori, "menino do coro").
        Atualmente, em nossa Paróquia, há aproximadamente 40 coroinhas, que prestam serviços litúrgicos no altar, auxiliando o celebrante nas missas. São meninos e meninas de 09 a 12 anos que submetem a participarem de um curso de formação no período de dois meses, com aulas teóricas e práticas.
        Os coroinhas têm como padroeiro vários santos, mas o mais conhecido pela sua história é são Tarcísio. Ele era acólito da igreja primitiva. Devido à perseguição dos cristãos, muitos estavam presos, então Tarcísio se ofereceu para levar a eucaristia aos prisioneiros, pois ele dizia que estava pronto para esta missão. No caminho, ele foi surpreendido pelos guardas e as demais pessoas que não eram cristãs, mas com seu grande amor à eucaristia negou entregá-la aos pagãos; foi espancado até a morte, mas não largou a eucaristia.
São Tarcísio se tornou mártir da igreja católica e o padroeiro mais venerado pelas pastorais dos coroinhas. (Confira, logo após as galerias de fotos,  a história desse belíssimo santo).

Acólitos:

São os adolescentes, a partir dos 14 anos, que têm como função principal auxiliar o sacerdote nos livros e celebrações de rituais litúrgicos (celebração da missa e rituais sacramentais).
        Em nossa paróquia os acólitos submetem a um curso de formação de dois meses com aulas teóricas (aulas básicas do início da Igreja Católica, perseguição aos cristãos, inquisição da Igreja, protestantismo, vocações religiosas, sacramentos…) e aulas práticas, que aprendem como servir no altar, auxiliando o diácono e o sacerdote nos rituais litúrgicos.
 

Ministrantes:

São as meninas de 12 a 15 anos que têm a mesma formação dos acólitos, com o mesmo conhecimento e capacidade, mas exercem funções diferentes. A qual é também uma função muito importante no altar, elas são responsáveis em organizar e disciplinar a equipe de auxiliares litúrgicos (corrigir a postura e os gestos litúrgicos dos demais auxiliares do presbitério).
        Esta pastoral foi praticamente fundada junto com a Paróquia Santo Antônio na qual passaram vários coordenadores, dentre ele: Eurípedes, Johnson, Edberto, Rosa.

 


 
SÃO TARCÍSIO
 

 

No ano de 245 d.C, na cidade de Roma, nascia um menino chamado Tarcísio. Aos 7 anos de idade, ele perde seus pais biológicos. Ficou muito triste, pois os amava muito e havia sido criado por eles com muito amor. Mas Deus o amava tanto que lhe deu de presente um novo lar; foi adotado por uma família nobre.

Tarcísio, por toda a sua curta vida, lembrava-se dos ensinamentos que recebeu. Ele teve uma formação Cristã católica exemplar. Uma criança alegre, cheia de vitalidade, um amigo para todas as horas, de uma fidelidade fraterna que impressionava a todos; assim era o pequeno Tarcísio.

Durante as brincadeiras, sempre nutriu repugnância pelas que levavam ao pecado; tinha um coração puro e uma palavra de estímulo para com todos.

Roma era por aquele tempo palco de perseguição aos cristãos. Seus pais adotivos lhe disseram que os pagãos desprezavam Deus dos cristãos e adoravam falsos deuses. Os cristãos eram considerados criminosos. Seus pais também relatavam que os cristãos eram levados aos anfiteatros para serem devorados pelas feras, Tarcísio desejava sempre mais conhecer as verdades da fé e os testemunhos heróicos dos mártires cristãos. Somente por Jesus desejava viver e dar à vida se fosse preciso.

O batismo, naquela época, era concedido geralmente aos adultos e depois de um longo período de preparação. Quem desejasse o batismo, deveria primeiro ser apresentado ao bispo por um cristão fiel. Depois de aprovado era admitido no catecumenato (período de conhecimento da doutrina cristã, assim como das exigências do ser cristão). O santo desejo de tornar-se cristão, fez com que Tarcísio se tornasse um catecúmeno exemplar. Nosso jovem apresentou-se ao Papa para o grande escrutínio.

O Santo Padre lhe perguntou: “Amas muito a Nosso Senhor? Respondeu ele, Sim, e não poderia viver sem amá-Lo. Foi Ele que me deu a vida e me chamou para o seio da Igreja”. Era sábado de aleluia, durante a Vigília da Ressurreição, Tarcísio professa sua fé e é batizado. Todos que estavam na catacumba de São Calisto ficaram encantados com o testemunho de fé do jovem Tarcísio.

Ele se tornou um acólito, ou seja, coroinha do papa Xisto II, auxiliando o Santo Papa nos serviços do altar na celebração eucarística. Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia; aguardavam, com alegria, o Pão dos céus, o Cristo vivo, e para tanto eram escolhidas pessoas que não levantavam suspeitas para levarem Jesus Eucarístico até a prisão. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados.

O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como. Foi quando Tarcísio pediu ao Santo Papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha apenas doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. O Bispo disse-lhe: “Lembra-te Tarcisio, este tesouro é confiado aos teus cuidados... Cuidarás fielmente dos Sagrados Dons de Deus? Respondeu Tarcísio: "Morrerei antes que não cumpra meu dever!”.

Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, a curiosidade das pessoas era muito grande sobre o que ele guardava com tanta diligência. Tarcísio foi identificado como cristão. As pessoas o chamavam de “burro cristão” e espancaram-no. Eles exigiam que Tarcísio entregasse o Sagrado Tesouro, ao que ele replicou: “Nunca, até que esteja vivo!”; foi cruelmente espancado, seu sangue corria, porém suas mãos não desgrudavam de Jesus Eucarístico.

O soldado Quadrato, que também era cristão, espantou os rapazes e juntou Tarcísio que estava lavado em sangue: “O que fizeram contigo Tarcísio?”.- Não pense em mim, eu estou com o meu Senhor nos braços, tome-O aos teus cuidados! O soldado, com os olhos cheios de lágrimas, tomou o jovem nos braços, seu aspecto era o de um anjo, seus olhos pareciam ver o céu aberto.

O soldado levou o corpo de Tarcísio às catacumbas de Calisto, em Roma, onde foi sepultado. Em 1596, seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal da basílica de São Silvestre. A basílica é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da Eucaristia: o mártir e coroinha Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos croinhas e acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.


“Enquanto um criminoso grupo de fanáticos se atirava sobre o coroinha: Tarcísio, que levava a Eucaristia, o jovem preferiu perder a vida antes de deixar aos raivosos o corpo de Cristo” (Papa Dâmaso).

ORAÇÃO A SÃO TARCÍSIO

Glorioso São Tarcísio, mártir da Eucaristia, puro e humilde de coração, rogo pela pureza de minha pobre alma e de meu corpo. Por vossa angélica pureza, mártir de Cristo, rogo-vos que intercedas por mim ante o Cordeiro Imaculado: Jesus Cristo, e ante a Sua Mãe Santíssima, a Virgem das Virgens, e que me preservais de todo o pecado mortal. Glorioso São Tarcísio, não permitas que eu seja manchado com alguma mancha de impureza, mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos imundos e, despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus Cristo Crucificado, imprimi profundamente em meu coração o santo sentimento do temor de Deus. Inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos aqui na terra, mereça gozar de Deus Convosco no Céu. Amém.

 


Carta apostólica (Cidade do Vaticano, 7/4/2004)
 

     João Paulo II pediu às comunidades paroquiais e aos sacerdotes que dediquem maior atenção aos coroinhas, meninos (as) e jovens que ajudam no serviço ao altar, pois constituem um "viveiro de vocações sacerdotais”.
    O pontífice lança seu pedido na tradicional Carta que envia aos sacerdotes do mundo com motivo da Quinta-feira Santa, na qual presta particular atenção à oração e ao compromisso da Igreja para suscitar vocações à vida consagrada.
"Cuidai especialmente dos coroinhas, que são como um “viveiro” de vocações sacerdotais", explica o Papa na carta que escreve há 25 anos aos presbíteros do mundo nesta data, na qual se celebra os momentos em que Jesus instituiu a Eucaristia e o sacerdócio na última Ceia. "O grupo de acólitos, bem acompanhado por vós no âmbito da comunidade paroquial, pode percorrer um válido caminho de crescimento cristão, formando quase uma espécie de pré-seminário", declara.
        "Recorrendo à cooperação de famílias mais sensíveis e dos catequistas segui, com solícita atenção, o grupo dos acólitos para que, através do serviço do altar, cada um deles aprenda a amar cada vez mais o Senhor Jesus, reconheça-O realmente presente na Eucaristia e saboreie a beleza da liturgia"
, sugere o Santo Padre.
        "Todas as iniciativas para os acólitos, organizadas a nível diocesano e por zonas pastorais, devem ser promovidas e estimuladas, tendo sempre em conta as diversas faixas etárias"
, sublinha.
        O Papa se remete à sua experiência de arcebispo de Cracóvia, quando pôde apreciar, segundo revela,
"Quando crianças e adolescentes realizam o serviço do altar com alegria e entusiasmo, oferecem aos da sua idade um testemunho eloquente da importância e da beleza da Eucaristia".
        "Graças à acentuada sensibilidade imaginativa, que caracteriza a sua idade, e com as explicações e o exemplo dos sacerdotes e dos colegas mais velhos, também os miúdos podem crescer na fé e apaixonar-se pelas realidades espirituais"
, assegura o Santo Padre.